Capítulo 27
Capítulo 27
O dono suspirou com compaixão e levou o prato em direção a ela, “Coma logo.”
Flavia enxugou as lágrimas e esboçou um sorriso.
Ela começou a encher a boca, vorazmente.
Para o patrão, parecia que ela não comia há dias.
Enquanto enchia a boca, as lágrimas caíam sem controle, gotas grandes que caíam na tigela e se misturavam ao sopa que ela consumia.
Os donos do estabelecimento eram um casal de meia–idade, por volta dos quarenta anos, que tinham perdido um filho em um acidente de carro quando eram mais jovens.
Eles mantiveram o restaurante aberto, procurando ajudar aqueles que não podiam pagar pela comida, como uma forma de acumular boas ações pela alma do filho falecido.
Flavia passou a tarde inteira lá, e não saiu mesmo depois de escurecer.
A dona do restaurante estava preocupada e consultou seu marido, “Essa menina parece tão desamparada, será que ela não tem para onde ir?”
“Ela não fala, deve ter vindo para că em busca de trabalho.”
Quando a noite chegou e quase todos os clientes já haviam partido, a dona se aproximou de Flavia, “Moça, onde é a sua casa?”
Flavia balançou a cabeça.
Ela não tinha um lar; desde os cinco anos de idade, já não tinha mais uma família.
A dona suspirou, “Se você não tem para onde ir, pode ficar aqui conosco para ajudar no restaurante. Temos um quartinho nos fundos onde você pode dormir. Durante o dia, você pode nos ajudar lavando pratos e limpando o lugar.”
Flavia ficou surpresa, olhando para a dona do restaurante.
A dona sorriu, “Mas é bom avisar que nosso restaurante não dá muito lucro, então não podemos te pagar um salário.”
Flavia assentiu e aceitou a oferta, fazendo um gesto de agradecimento, mesmo que a dona não pudesse compreender completamente.
A dona olhou para Flavia com um olhar distante, como se pudesse ver algo mais longe através dela, “Se minha filha ainda estivesse viva, provavelmente teria a sua idade.”
Flavia baixou os olhos, sem dizer nada.
A dona arrumou o quartinho nos fundos, onde havia uma cama de ferro que eles usavam às vezes quando o trabalho se estendia até
tarde.
Flavia passou a noite naquele pequeno espaço. Embora não fosse tão luxuoso quanto a grande mansão de Thales, ela sentia uma estranha sensação de paz.
Ela tocou sua barriga, pensando que, poderia ficar ali, esperando o bebê nascer se Thales não a procurasse.
Quando Thales chegou em casa à noite, estava vazia na mansão.
Ele olhou para o relógio de pulso, quase meia–noite, e Flavia ainda não havia voltado.
Thales foi à cozinha, depois ao quarto no andar de cima, mas não encontrou.
A medida que procurava, sua expressão escurecia a cada porta que abria.
Por fim, ele foi ao closet e viu que as roupas de Flavia ainda estavam lá, o que
Thales voltou para a sala de estar e pegou o celular para ligar para seu assistente, “Veja onde Flavia está.*
“A senhora desapareceu?”
fez relaxar um pouco.
Thales acendeu um cigarro, dando uma tragada profunda, não se sabia se estava irritado ou sorrindo, “Está ficando esperta.”
O assistente, percebendo o tom de seu chefe, apressou–se em concordar e desligou o telefone.
Não foi difícil encontrá–la. Bastou verificar as câmeras de segurança do lado de fora da Ascensão Mística para ver onde ela tinha ido.
Ela desceu do ônibus na estação final e foi para o centro antigo, Flavia estava lá.
O assistente observava sua expressão enquanto fixava os olhos na tela do computador, sem mostrar emoção.
Tentando sondar, o assistente perguntou, “Preciso trazer a senhora de volta?”
“Não, congele todos os cartões dela,” disse Thal
Capítulo 27
O dono suspirou com compaixão e levou o prato em direção a ela, “Coma logo.”
Flavia enxugou as lágrimas e esboçou um sorriso.
Ela começou a encher a boca, vorazmente.
Para o patrão, parecia que ela não comia há dias.
Enquanto enchia a boca, as lágrimas caíam sem controle, gotas grandes que caíam na tigela e se misturavam ao sopa que ela consumia.
Os donos do estabelecimento eram um casal de meia–idade, por volta dos quarenta anos, que tinham perdido um filho em um acidente de carro quando eram mais jovens.
Eles mantiveram o restaurante aberto, procurando ajudar aqueles que não podiam pagar pela comida, como uma forma de acumular boas ações pela alma do filho falecido.
Flavia passou a tarde inteira lá, e não saiu mesmo depois de escurecer.
A dona do restaurante estava preocupada e consultou seu marido, “Essa menina parece tão desamparada, será que ela não tem para onde ir?”
“Ela não fala, deve ter vindo para că em busca de trabalho.”
Quando a noite chegou e quase todos os clientes já haviam partido, a dona se aproximou de Flavia, “Moça, onde é a sua casa?”
Flavia balançou a cabeça.
Ela não tinha um lar; desde os cinco anos de idade, já não tinha mais uma família.
A dona suspirou, “Se você não tem para onde ir, pode ficar aqui conosco para ajudar no restaurante. Temos um quartinho nos fundos onde você pode dormir. Durante o dia, você pode nos ajudar lavando pratos e limpando o lugar.”
Flavia ficou surpresa, olhando para a dona do restaurante.
A dona sorriu, “Mas é bom avisar que nosso restaurante não dá muito lucro, então não podemos te pagar um salário.”
Flavia assentiu e aceitou a oferta, fazendo um gesto de agradecimento, mesmo que a dona não pudesse compreender completamente.
A dona olhou para Flavia com um olhar distante, como se pudesse ver algo mais longe através dela, “Se minha filha ainda estivesse viva, provavelmente teria a sua idade.”
Flavia baixou os olhos, sem dizer nada.
A dona arrumou o quartinho nos fundos, onde havia uma cama de ferro que eles usavam às vezes quando o trabalho se estendia até
tarde.
Flavia passou a noite naquele pequeno espaço. Embora não fosse tão luxuoso quanto a grande mansão de Thales, ela sentia uma estranha sensação de paz.
Ela tocou sua barriga, pensando que, poderia ficar ali, esperando o bebê nascer se Thales não a procurasse.
Quando Thales chegou em casa à noite, estava vazia na mansão.
Ele olhou para o relógio de pulso, quase meia–noite, e Flavia ainda não havia voltado.
Thales foi à cozinha, depois ao quarto no andar de cima, mas não encontrou.
A medida que procurava, sua expressão escurecia a cada porta que abria.
Por fim, ele foi ao closet e viu que as roupas de Flavia ainda estavam lá, o que
Thales voltou para a sala de estar e pegou o celular para ligar para seu assistente, “Veja onde Flavia está.*
“A senhora desapareceu?”
fez relaxar um pouco.
Thales acendeu um cigarro, dando uma tragada profunda, não se sabia se estava irritado ou sorrindo, “Está ficando esperta.”
O assistente, percebendo o tom de seu chefe, apressou–se em concordar e desligou o telefone.
Não foi difícil encontrá–la. Bastou verificar as câmeras de segurança do lado de fora da Ascensão Mística para ver onde ela tinha ido.
Ela desceu do ônibus na estação final e foi para o centro antigo, Flavia estava lá.
O assistente observava sua expressão enquanto fixava os olhos na tela do computador, sem mostrar emoção.
Tentando sondar, o assistente perguntou, “Preciso trazer a senhora de volta?”
“Não, congele todos os cartões dela,” disse Thales desligando a monitoração, com um sorriso frio nos lábios, “Ela volta por conta
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própria depois de sofrer um pouco”
No entanto, as coisas não pareciam estar indo tão bem quanto ele esperava.
O negócio do restaurante não era nern ruim nem bom; costumava ficar movimentado depois do trabalho, mas como as comidas eram vendidas a um preço baixo, o lucro diário não era muito.
s desligando a monitoração, com um sorriso frio nos lábios, “Ela volta por conta
Capítulo 27
própria depois de sofrer um pouco”
No entanto, as coisas não pareciam estar indo tão bem quanto ele esperava.
O negócio do restaurante não era nern ruim nem bom; costumava ficar movimentado depois do trabalho, mas como as comidas eram vendidas a um preço baixo, o lucro diário não era muito.