Capítulo 7
Capítulo 7
C
Capítulo 7
O olhar de Marco Antônio se tornou frio num instante, emanando uma pressão intensa. “Qual é a relação
entre vocês?”
O homem de repente ficou ereto, abraçando a mulher firmemente. “O que importa a relação entre nós? Eu te aviso, não nos importune mais, ou você se arrependerá.”
Com isso, ele fechou a porta com força.
Marco Antônio olhou para a porta fechada, pensando no que eles estavam fazendo no quarto, na intimidade do homem com a mulher, uma forte sensação de náusea subiu à cabeça.
Ele não tinha visto isso com seus próprios olhos antes, mas ainda conseguia encontrar razões para ela e se enganar.Agora, vendo com seus próprios olhos, mesmo que não quisesse acreditar, tinha que admitir que sua esposa estava tendo um caso com outro homem. Ele foi enganado por sua esposa infiel.
Ele se virou, jogou as rosas no lixo e foi direto para o elevador.
Jean viu através da olho mágico que Marco Antônio tinha ido embora e bateu no peito nervosamente. “Maria, você conhece aquele homem?”
Maria balançou a cabeça veementemente, murmurando, “Isso foi a**ustador! Muito a**ustador!”
“Merda, Carla deve estar voltando do supermercado do lado de fora do condomínio…” Os dois correram para fora da porta, e o outro elevador abriu naquele momento.
Carla, carregando as compras e uma garrafa de vinho branco que acabara de comprar, viu os dois em pânico. “O que aconteceu?”
Jean olhou para Carla, aliviado ao confirmar que ela estava bem. “Você não encontrou ninguém estranho,
não é?”
Carla parecia confusa. “Não, o que aconteceu?”
Jean a puxou para dentro da casa, fechou a porta depois de checar pela olho mágico e disse, “Um homem bateu na nossa porta agora. Ele parecia ter problemas na cabeça. Ele me perguntou algumas coisas e eu respondi honestamente. Graças a Deus percebi a tempo e o expulsei.”
Maria acenou com a cabeça veementemente. “Sim, aquele homem me olhava como se quisesse me devorar. Foi aterrorizante! Jean reagiu bem.”
Ouvindo isso, Carla apertou Maria em seus braços. “Nosso condomínio tem muito movimento. Ouvi dizer que houve um roubo alguns dias atrás. Temos que ter mais cuidado.”
Jean pegou seu celular. “Vou comprar uma câmera de segurança online para instalar na porta. Se você chegar tarde do trabalho, me avise com antecedência que eu vou te buscar.”
Carla a**entiu. “Certo.”
Maria suspirou ao lado. “Que pena que ele é tão bonito.”
Carla e Jean disseram juntos, “Senhorita, não se deixe enganar pela aparência bonita de um homem.”
Maria, “Mas aquele homem era realmente bonito.”
Carla e Jean,
Marco Antônio voltou para o carro e pediu ao motorista para dirigir até Jardim Vista Alegre. Exclusive content from NôvelDrama.Org.
Depois de uma viagem de mais de duas horas, já era muito tarde quando chegaram ao Jardim Vista Alegre As luzes da mansão ainda estavam acesas.
17.01
Capitulo
Antes de Marco Antônio sair do carro, ele viu uma figura instável no pátio.
A velha senhora, ao ver o carro dele entrar no pátio, animou–se e se libertou do mordomo, caminhando em
sua direção.
Marco Antônio saiu do carro imediatamente, andando rapidamente até ela para ajudar a avó Luisa a se
levantar. “Vovó…”
“Marco, onde está a Carlita?” A velha senhora esticou o pescoço para ver dentro do carro atrás dele. Não vendo a pessoa que queria ver, seus olhos escureceram imediatamente. “Ela não veio com você, de que
adianta você vir sozinho?”
“Vovó, vim para conversar com você sobre o que está acontecendo entre eu e ela.” Marco António ajudou a velha a entrar na casa, e então pediu ao mordomo para se retirar.
A velha sentiu que algo poderia estar errado e ficou um pouco nervosa. “Carlita está zangada com vocé e não quer encontrar contigo? Que tal eu ligar para ela e explicar por você?”
Os lábios finos e sensuais de Marco Antônio se curvaram num sorriso frio. “Ela já tem outro homem.”
“O quê? O que você está falando?” avó Luisa, enfurecida, jogou uma almofada de sofá em Marco António. “Carlita não é a**im, ela nunca faria isso, não destrua sua reputação.”
Marco Antônio deu um sorriso frio, “Eu vi com meus próprios olhos, você acha que pode ser falso?”
Ouvindo isso, avó Luisa ficou atordoada, “Marco, houve algum mal–entendido? Devo ligar e perguntar?”
Marco Antônio respondeu em voz baixa, “No dia em que voltei ao país, liguei para ela e ouvi a voz de um homem ao lado dela. Eu ainda pensava que poderia ser um mal–entendido. Hoje, quando fui buscá–la em casa, vi como ela estava íntima com aquele homem. Você ainda acha que é um mal– entendido?”
Ninguém pode aceitar um parceiro infiel, muito menos Marco Antonio.
Mesmo que seu casamento com Carla não tenha sido por amor, avó Luisa sabia que ele não podia aceitar isso.
Avó Luisa fechou os olhos, e quando os abriu novamente, já tinha se acalmado, “O que você quer fazer agora?”
Marco Antônio respondeu friamente, “Divórcio.”
Ela não queria ver os dois se divorciando, mas se a garota já gostava de outra pessoa, o que ela poderia fazer para impedir isso?
Ela continuou, “Marco, sei que você está muito irritado agora, mas espero que você possa ver as coisas do ponto de vista da Carla. Uma garota se casando com um homem que só viu uma vez, e depois o marido desaparece, ela não tem sentimentos pelo marido com quem se casou às pressas. Se durante esse tempo ela encontrou alguém adequado, não se pode dizer que ela fez algo errado.”
Marco Antonio arqueou a sobrancelha, “E daí?”
Avó Luisa disse, “Por que não esperamos que ela peça o divórcio? Isso daria um pouco de dignidade a ambos.”
“Dignidade?” Marco Antônio tirou os óculos e os limpou suavemente. “Vovó, se não fosse por você, eu já teria feito aqueles dois desaparecerem de Salvador. E agora você quer que eu dé dignidade a eles? Ela pensou em me dar dignidade quando estava com outro homem?”
Avó Luisa suspirou, “Eu conheci Carlita algumas vezes antes de vocês se casarem, ela é uma garota excepcional. Eu pensava que vocês seriam felizes juntos, por isso incentivei o casamento. Fui eu que errei, não deveria ter te pressionado a se casar só porque você está ficando mais velho.”
Capitulo 7
A mulher que já dominou o mundo dos negócios e pa**ou por inúmeras dificuldades, sempre calma diante de qualquer adversário, agora estava se desculpando com ele por causa daquela garota.
Marco Antônio estava perturbado, a raiva que estava tentando controlar voltou a queimar. “Vovó, ninguém pode me forçar a fazer nada, e ninguém pode me trair.”
Ele viveu mais de vinte anos sem encontrar uma garota que gosta**e, e nunca pensou que amaria alguém no futuro. A avó queria que ele se casa**e, ele pensava que não importava com quem se casa**e, então
ele concordou.
Este casamento não foi por amor, mas desde o momento em que decidiu se casar, ele decidiu pa**ar a vida com aquela garota, nunca pensou em trai–la.
Mas ela?
Ele nunca imaginou que quando foi buscá–la cheio de entusiasmo e com um carro cheio de presentes, ele seria recebido pela cena dela morando com outro homem.
Avó Luisa conhecia muito bem seu caráter, ela a**umiu a culpa para proteger a garota. “Marco, eu prometi à avó de Carla que meu neto a trataria bem, e só então ela deixou sua neta se casar com você. Eu não quero ter que enfrentar minha velha amiga no futuro. Prometa–me algo mais, não interferirei em seu casamento no futuro, seja com quem você quer se casar.”
Marco Antonio não conseguia suportar ver a avó se humilhando na frente dele, então teve que concordar. “Tudo bem, vou deixá–la manter dignidade dela.”
A crise foi evitada, mas antes que a avó pudesse relaxar completamente, ela viu Marco Antônio ligar para seu advogado pessoal. “Prepare os papéis do divórcio para mim.”
Avó Luisa começou, “Marco, você …”
Ela realmente não o entendia completamente.
Marco Antônio desligou o telefone e disse: “Vovó, vá descansar mais cedo, vou voltar para Salvador agora.” Observando a silhueta reta e solitária dele, avó Luisa percebeu pela primeira vez que talvez
tivesse cometido um erro.
Ela não queria que o casamento do neto fosse como o dos pais dele, apenas uma troca de negocios. Então, ela arranjou para ele uma garota comum, esperando que o amor entre eles fosse puro. No entanto, negligenciou que um bom casamento requer a existència de sentimentos.