Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Capítulo 50



Capítulo 50

Capítulo 49

“Não, Sr. Serpa, eu compreendi!” – Clara desceu as escadas, deixando a residência de Serpa, com uma ideia maluca na cabeça que a forçava a manter a calma…

Após a saída de Clara, Amado voltou seu olhar para Noe e perguntou, sem demonstrar sentimentos: “Foi essa a mulher que o senhor trouxe ontem?*

Noe manteve–se calado.

Amado exibiu um sorriso, mas era daqueles que deixam um ar desconfortável: “Bom, Sr. Serpa, o senhor é livre para fazer suas escolhas, não vou me meter. Mas ela não chega aos pés daquela dama que nos visitou há algum tempo.”

“Amado, pensa que pelo fato de ser meu filho eu hesitaria em te repreender?”

Foi a primeira vez que Amado sentiu o gelo na voz dele, fazendo seu corpinho tremer, antes de dizer com uma voz baixa: “Está entendido, Sr. Serpa.”

Sua voz soava mais distante do que antes.

Noe, irritado, fez um gesto de desprezo, e Amado se retirou do local, sabendo que era melhor não perturbar mais. Assim que o garoto saiu, a expressão de Noe Serpa desabou e ele fez uma chamada: “Dorival? Sou eu. Veja o que Inés aprontou ontem à noite.”

Por outro lado, Inés retornou ao estúdio no dia seguinte, limpou uma fina camada de poeira e

reassumiu seu posto diante do computador. Embora Noe tivesse lhe dado cinco milhões. ela

não era o tipo de mulher que se vendia facilmente. Apenas tinha saído para beber na noite anterior porque estava frustrada, e por acaso uma amiga lhe apresentou um homem

interessante.

Ao ligar o computador, uma mulher apareceu à porta. Era Deolinda.

Inés reconheceu Deolinda de imediato. Quando ainda era a herdeira dos Guedes, e sua familia tinha laços com os renomados Farnese, ela havia se encontrado com Deolinda, uma pequenal princesa arrogante e teimosa, muito mimada por sua família. Cinco anos depois. Deolindal continuava com sua arrogância e altivez. Content from NôvelDr(a)ma.Org.

Deolinda observou Inés, que estava confortavelmente recostada em sua cadeira de escritório,

e fez o mesmo.

Cinco anos se passaram, e Inês parecia ainda mais esbelta que antes. Deolinda se recordou de como havia se escondido para chorar, por horas, quando Inés se casou com Noe Serpa, mas mesmo assim havia brindado ao casal no casamento. Agora, com o amor no passado, ela estava pronta para entrar em cena novamente – contanto que Inês não mais representasse um obstáculo.

Era com esse objetivo que ela estava ali.

15:23

Deolinda se aproximou, exibindo um sorriso confiante: “Preciso mesmo me apresentar?”

Inês respondeu com um sorriso discreto: “Não precisa, Deolinda, herdeira dos Farnese. Sei muito bem quem você é.”

“Para mim é uma honra.” – Deolinda se sentou à frente de Inês, indo direto ao assunto: “Vou direto ao ponto: vim propor um acordo.”

“Um acordo?” – Inês levantou uma sobrancelha, com um tom de curiosidade em sua voz.

Mantendo sua pose arrogante, Deolinda declarou: “Sim, soube que você tem incomodado o Sr. Serpa desde que voltou. Então, meu objetivo aqui é simples: proponho que você abandone essa ideia.”

“Incomodando o Sr. Serpa?” – Inês soltou uma risada suave, sem se esforçar para corrigir o mal– entendido, apenas lançou um olhar despreocupado e disse: “Continue.”

Deolinda se viu surpreendida pela indiferença, mas rapidamente se recompôs e explicou: “Descobri que você tem causado desconforto ao Sr. Serpa recentemente, chegando a ser vista como uma intrusa. Portanto, eu ofereço o apoio da familia Farnese para livrá–la dessa situação, e em troca, você nunca mais irá incomodá–lo. O que acha? Se você insistir em procurá–lo, eu imediatamente cortarei suas fontes de renda.”

Deolinda pensava que Inês era fácil de manipular, como se pudesse ser controlada por ela a qualquer momento.

Inês deu uma risadinha e perguntou: “De onde vem tanta confiança?”


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