Após a Demissão Presidente faz de tudo por mim

Capítulo 7



William suprimiu qualquer preocupação desnecessária e saiu do carro, dizendo com indiferença:

– Esta noite, você vai levar remédios para ela e informar ao departamento de RH para dar a ela três dias de folga. – No final, ele acrescentou de repente. – Contrate também uma empregada para cuidar da alimentação e das necessidades diárias dela durante esse período.

– Sim, Sr. William! – Jorge assentiu, desviando seu olhar para a janela panorâmica do restaurante de forma inconsciente.

Ao ver a imagem de Mavis sorridente, fazendo o pedido em um restaurante de luxo, até mesmo Jorge sentiu uma mistura de sentimentos.

Naquela noite, Liliane não voltou para a mansão de William.

Em vez disso, ela tomou o remédio e dormiu na cama de acompanhante do hospital até acordar naturalmente.

Quando se virou, notou uma agulha em seu dorso da mão.

Vendo que Liliane acordou, Fátima disse apressadamente:

– Lili, não se mexa. Você estava com febre e o Dr. Carlos colocou soro em você.

Liliane assentiu e tentou se sentar com certa fraqueza.

– Você, minha criança, não deveria ter escondido que estava com febre. E ainda está usando uma blusa tão fina. – Fátima não pôde deixar de reclamar, mas Liliane sentiu uma onda de calor no coração ao ouvir isso.

Ela suavizou as sobrancelhas franzidas e virou a cabeça para olhar para Fátima, fazendo manha:

– Mamãe, estou com fome.

Fátima lançou um olhar de reprovação para Liliane, dizendo:

– A enfermeira vai trazer algo para você comer daqui a pouco, tenha um pouco de paciência. Você sempre come fora de hora e precisa aprender uma lição para ser mais pontual.

Antes que ela pudesse terminar de falar, a enfermeira Amélia entrou segurando uma grande garrafa térmica.

Vendo que Liliane já tinha acordado, Amélia levantou o queixo na direção da porta e perguntou:

– Lili, tem dois homens bonitos do lado de fora. São seus amigos?

Liliane ficou atônita:

– Amigos?

De repente, a imagem de William cruzou sua mente, e Liliane ficou imediatamente alerta.

Antes que ela pudesse dizer algo, o som de passos veio da porta. All content © N/.ôvel/Dr/ama.Org.

Jorge apareceu e disse a Liliane:

– Secretária Liliane, por favor, venha um momento.

Liliane assentiu e prontamente retirou a agulha de sua mão antes de sair da cama.

Fátima exclamou, preocupada:

– Lili, o que você está fazendo?!

– Mãe, eu já volto para te explicar!

Dito isso, Liliane seguiu Jorge para fora do quarto, indo em direção ao corredor da área de descanso.

William estava fumando, com o rosto bonito e sombrio, como se alguém tivesse o irritado.

Liliane chegou perplexa diante dele e chamou baixinho:

– Sr. William.

William ergueu os olhos friamente e perguntou:

– Por que você não voltou?

Liliane baixou os olhos e respondeu:

– Eu estava doente.

William respondeu friamente:

– Você está doente, e até perdeu a voz? Não sabia que deveria me contar?

Liliane franziu a testa e disse:

– Não, eu tomei remédio e acabei dormindo, não foi de propósito não dizer.

A raiva se intensificou nos olhos de William, e sua voz ficou ainda mais fria quando perguntou:

– Então, você tomou o remédio e não disse, ou você intencionalmente queria ficar perto de outro homem e não quis dizer, hein?

Liliane levantou a cabeça abruptamente, olhando para ele com incredulidade:

– Que homem?

William estreitou os olhos, como se fossem poços congelados há milhares de anos, e disse friamente:

– Não deveria ser eu perguntando isso para você?

Antes que Liliane pudesse entender, uma voz suave e familiar ecoou em seus ouvidos:

– Liliane?

Num instante, Liliane se lembrou de repente que, antes de a ligação ser interrompida ontem, ela falou com o Dr. Carlos!

O homem mencionado por ele, seria o Dr. Carlos?

Liliane olhou para Carlos se aproximando e depois para William, cujos olhos estavam cheios de sarcasmo.

Explicar parecia desnecessário.

Senão, por que ele estaria aqui hoje?

Carlos se aproximou e olhou para a mão de Liliane que estava sangrando porque ela não havia pressionado a ferida corretamente ao arrancar a agulha de soro.

Ele franziu a testa e lembrou Liliane:

– Você está sangrando. De acordo com o tempo, você provavelmente ainda não terminou de tomar o soro.

Liliane olhou para baixo e rapidamente pressionou o pequeno buraco da agulha, dizendo:

– Obrigada, Dr. Carlos, eu vou cuidar disso.

Carlos suspirou preocupado e depois encostou as costas da mão na testa de Liliane.

– A febre diminuiu, mas você ainda precisa descansar.

Com medo de William interpretar mal, Liliane rapidamente virou a cabeça e desviou o olhar, dizendo:

– Eu entendi.

Carlos suspirou impotentemente e colocou as mãos nos bolsos, olhando diretamente para William ao lado, que estava uma expressão sombria.

Com um tom suave e educado, Carlos disse:

– Senhor, a paciente precisa descansar, peço que reduza o tempo de conversa de vocês.

William ergueu os olhos calmamente e encontrou o olhar de Carlos, dizendo:

– É a primeira vez que vejo um médico capaz de medir a temperatura da paciente com precisão sem depender de instrumentos.

Carlos curvou os olhos ligeiramente ao sorrir:

– Com base na minha vasta experiência clínica, às vezes é possível economizar tempo perturbando menos os pacientes.

Nas duas curtas frases de Carlos, a palavra “perturbar” estava em destaque.

Isso deixou Liliane tensa ao ouvir.

Ela sabia que o Dr. Carlos estava falando por ela, mas quem era William?

Ele era conhecido em Serafim por ser um homem cruel e implacável. Sempre que ele se irritava, toda a Serafim tremia.

Se o Dr. Carlos irritasse William, ele poderia perder este emprego a qualquer momento.

Para acalmar a situação, Liliane interveio rapidamente:

– Dr. Carlos, este é o meu chefe. Vá cuidar das suas coisas primeiro. Eu tenho que discutir alguns assuntos de trabalho com ele!


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